Hightown: Monica Raymund “rouba” a cena
O TVCine Action estreia quinta-feira, 22, o mistério policial «Hightown». Monica Raymund (trilogia Chicago) é a estrela mais brilhante no meio da escuridão.
Jackie Quiñones (Monica Raymund) é uma agente do Serviço Nacional de Pesca Marinha que, na sua rotina, entra numa rota de sexo e vícios. Longe de ser um exemplo-tipo da autoridade, Jackie é, sem sombra de dúvida, o melhor de «Hightwon». Uma personagem complexa e imprevisível que mostra uma Monica Raymund versátil e no seu melhor. Levada ao limite de forma cíclica, Raymund — que nos últimos anos tem brilhado nas séries de Chicago — reage com a melhor prestação da sua carreira até agora.
Ao seu redor, uma onda de crime e drogas vai invadindo todas as cadeias da sociedade. Quando encontra um cadáver na praia, a agente fica inesperadamente ligada a um caso de difícil resolução, encabeçado pelo detetive Ray Abruzzo (James Badge Dale). E que, do lado da oposição, traz também um rosto conhecido de outras andanças: Amaury Nolasco (Prison Break) é Frankie Cuevas, um homem que, mesmo atrás das grades, não dá descanso às autoridades.
O mistério de «Hightown» é cativante e o enredo consegue despertar alguma curiosidade, ainda que os temas não tragam nada de novo. Apesar disso, o elenco central consegue apresentar personagens sólidas que, a espaços, vão salvando um ou outro momento mais fraco da narrativa. Um drama policial à medida do que lhe é exigido, e que promete surpreender os mais céticos.
Por sua vez, «Hightown» traz ainda mais uma surpresa. O eterno “desajustado” Shane Harper (Awkward, Deus Não Está Morto) é agora Junior McCarthy, um homem do mar que tenta salvar um casamento destruído pelas suas adições. Este é mais um dos intervenientes que realça as duas faces de Cape Cod: a festa e a posterior decadência. E parece não ser fácil encontrar um meio-termo para esta sociedade à deriva — em terra e no mar.
Com estreia marcada para dia 22, às 22h10, «Hightown» é a nova aposta do TVCine Action. Esta é a primeira série da autoria de Rebecca Perry Cutter.
Texto originalmente publicado aqui
