A quarta temporada de «The Good Doctor», que em Portugal é emitida pelo AXN, vai focar-se na pandemia da Covid-19. Além do foco clínico, a série prima também pelas relações com Shaun (Freddie Highmore) e Lea (Paige Spara) a servirem de montra às dificuldades sentidas em tempo de confinamento.
O efeito do Coronavírus nos Estados Unidos em geral e no St. Bonaventure em particular é o grande protagonista dos próximos episódios. A série regressa à antena portuguesa em novembro.
Descobre mais sobre «The Good Doctor» com a review do Séries em Loop.
No passado dia 9 de outubro, o terceiro episódio de «The Good Doctor», da ABC, entitulado “Oliver”, surpreendeu tudo e todos ao bater a titularíssima de audiências «A Teoria do Big Bang», da CBS. A história conta-se em poucas palavras: com 18.2 milhões de espectadores contra 17.9, «The Good Doctor» conseguiu, em semanas, aquilo que pouquíssimos conseguiram ao longo dos últimos 10 anos — destronar a popular comédia em confronto direto. A dar os primeiros passos no pequeno ecrã, a série criada por David Shore, o responsável pelo incontornável «Dr. House», encheu o peito e está pronta a enfrentar (e conquistar) até aos seriólicos mais céticos.
Mas desenganem-se, este não é o típico confronto de David contra Golias. A qualidade de «The Good Doctor», inspirada na homónima coreana de 2013, é inegável. Sobretudo se tivermos em conta que os dramas médicos são uma constante a cada nova temporada, mas a quantidade, pelo menos nos últimos anos, não tem encontrado correspondência na qualidade. Embora os bastidores dos hospitais continuem a habitar o horário nobre de muitos canais, apenas «Anatomia de Grey» e a britânica «Doctors» têm, na história recente da televisão, mantido a sua popularidade — «General Hospital» é um fenómeno à parte, já vai em 55 temporadas. No entanto, no rescaldo da saída de Shonda Rhimes da ABC para a Netflix, o destino de «Anatomia de Grey», estreada em 2005, pode assumir contornos trágicos… como acontece à generalidade das suas personagens.