Enquanto «Mr Mayor» não regressa para uma segunda temporada, há episódio especial de Natal esta noite, pelas 22h15, no TVCine Emotion. “Mr Mayor’s Magical L.A. Christmas” ilustra o melhor (e o pior) da época natalícia em Los Angeles.
Cedo percebemos que, apesar de o episódio se chamar “Mr Mayor’s Magical L.A. Christmas”, o Natal em Los Angeles tem muito pouca magia associada. Jayden (Bobby Moynihan) está apostado a mudar isso e, para tal, tenta escrever há anos a primeira música de LA sobre o Natal. É “indesculpável” que Vella Lovell, a Mikaela da série, deixe passar tal afirmação quando entrou em «Crazy Ex-Girlfriend», onde também se brincou bastante com a época de festas no estado da Califórnia, particularmente com a música “California Christmastime“. Injustiças à parte, o mote de Jayden está lançado, ainda que poucos se mostrem interessados em ajudá-lo.
Mas os problemas não acabam por aqui. As prendas de Neil (Ted Danson) não chegaram a tempo e o presidente dá tudo para tornar a véspera de Natal (que em LA é 22 de dezembro) inesquecível para os seus funcionários, que estão mortinhos por sair dali. Mikaela não tem namorado para levar ao jantar de família, e o seu desespero tem impacto direto na vida de Arpi (Holly Hunter), que se torna a protagonista improvável de um romance ao estilo Love Actually. Tommy (Mike Cabellon) está prestes a perder o voo, e a esperança, enquanto Orly (Kyla Kenedy) tenta travar a falta de noção do pai.
Também os ventos de Santa Ana (que também protagonizaram uma música de «Crazy Ex-Girlfriend») querem estragar as festas, o que leva Tommy a arranjar um inimigo. De igual modo, quem não parece fazer muitos amigos é o mentalista Taryn (Taran Killam), cujo espectáculo trava a ida para casa de toda a gente.
Bem ao estilo de «Mr Mayor» e das suas personagens, “Mr Mayor’s Magical L.A. Christmas” entrega uma história coerente com o resto da temporada, recordando à audiência o que de melhor a série tem. Um episódio curto e com bom ritmo, que mantém o interesse do princípio ao fim da trama, criando um fio condutor interessante.
Texto originalmente publicado aqui
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