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Doogie Kamealoha: se sentia falta de Doogie Howser…

«Doogie Kamealoha, M.D.» é uma série despreocupada e divertida sobre uma adolescente sobredotada que já trabalha como médica aos 16 anos. A estreia acontece amanhã no Disney+.

Doogie Kamealoha, M.D.

«Doogie Kamealoha, M.D.» diz logo ao que vem: tem inspiração na série dos anos 90 «Doogie Howser, M.D.», protagonizada por Neil Patrick Harris (o Barney de «Foi Assim que Aconteceu»), e o seu estilo é muito parecido. A própria referência acontece dentro da trama, com Lahela Kamealoha (Peyton Elizabeth Lee) a receber a alcunha de “Doogie”. Embora inicialmente não goste, a verdade é que a protagonista acaba por abraçar esse nome e assumi-lo como parte da sua identidade.

Dividida entre a vida profissional e pessoal, onde a mãe (Kathleen Rose Perkins) ocupa sempre uma posição de poder, Doogie tem de equilibrar a sua inteligência desenvolvida com um lado mais imaturo e inexperiente, nomeadamente nas relações. Encantada com Walter (Alex Aiono), a protagonista conta com a ajuda da melhor amiga Steph (Emma Meisel), a fim de perceber o lado mais emocional que não aprendeu nos livros de ciências. De trato fácil e sem diálogos muito complexos, «Doogie Kamealoha, M.D.» apresenta-se claramente como uma série de família… e para ver em família.

Doogie Kamealoha, M.D.

Sem grandes arcos narrativos ou momentos impactantes, a série do Disney+ apresenta um argumento bastante simples e leve, ambientado pelas paisagens paradisíacas do Hawai. E, mesmo nos momentos mais tristes da narrativa, há sempre um equilíbrio e um cuidado para que tal não obscureça o lado mais leve seguido pela criadora Kourtney Kang, cujo currículo conta com a escrita de argumentos em séries como «Foi Assim que Aconteceu» e «Fresh Off the Boat». Estruturada nas suas personagens, sobretudo no luminoso e bem-disposto pai interpretado por Jason Scott Lee e no irmão mais novo (Wes Tian), «Doogie Kamealoha, M.D.» é uma aposta feel good de verão, que poderá até despertar alguma nostalgia aos fãs da série de 90.

 

Texto originalmente publicado aqui

 

 

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