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Candice Renoir, um encantamento francês

Olá, sou a Carolina. Veterinária de profissão… sim, daquelas que metem a mão no cu da vaca! Entre vaquinhas, ovelhinhas e outros ruminantes tais, lá arranjo sempre um tempinho para uma série que me cative! Neste caso, «Candice Renoir».

Gosto de séries de época, crime e investigação e de tudo o que tenha hospitais… Não vejo, nem tenciono ver GOT, desculpem qualquer coisa! Não há perfeição numa só pessoa… Pois bem, nada de novo até aqui! Não fosse o caso de eu não ser muito fã da língua e cultura francesa e vos vir falar exatamente duma série francesa… É isso mesmo, fui enfeitiçada por uma série chamada Candice Renoir, criada por  Solen Roy-Pagenaul, Robin Barataud e Brigitte Peskine.

Não podia deixar de ser uma série policial, com crime e investigação, todavia com um enredo romântico e divertido por trás da história principal do episódio. A Candice… mulher cativante e que muito me faz rir… O Antoine… é agora a parte em que me calo e fico a divagar enquanto penso nele… Um casal genial só por si…

A vida de uma comissária da polícia com quatro filhos, que durante 10 anos esteve afastada das delegacias e da ribalta dos homicídios, dá uma volta de 180º e lá vai ela para Séte chefiar uma equipa de investigadores… Um pouco afastada da atualidade, como quem diz uma “tótó” em relação às tecnologias e novas formas de investigação. Mal recebida e mal compreendida, mas encantadora e desafiante para todos os que trabalham com ela (até para mim como espectadora), uma perspicácia como nada visto e um desassossego da alma que me faz rir às gargalhadas! Há quem a subestime por ser mulher e loira, mas Candice sabe dar a volta à situação sempre e tirar proveito desse mesmo descrédito por parte de todos à sua volta…

Já lá vão cinco temporadas! E por mais reviravoltas que a história dê, Candice consegue surpreender, seja pelos dramas pessoais ou pelos profissionais… Contudo, todas as semanas estou presa à TV para ver o novo episódio e até fico com comichão senão consigo ver o episódio a tempo! Às vezes isso é só efeitos colaterais de ser veterinária, mas isso são contas de outro rosário!

Tramas e dramas, voltas e voltinhas, o que me prende é o enredo por trás dos crimes, porque o que realmente me cativa é perceber Candice como mulher e como mãe… E, no fim de tudo, a minha curiosidade é apenas saber se ela e o Antoine viverão juntos e felizes para sempre como nos contos de fadas! Que romântica que estou… é o Amour à Paris a fazer efeito… deve haver um medicamento que cure isto! Desde que não me faça deixar de ver Candice Renoir…

Carolina Abrantes

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