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Perfect Harmony: maratona na FOX Comedy

Se quando lhe falam de maratonas pensa logo em séries, esta é uma para marcar já nos alertas do calendário. A FOX Comedy exibe todos os 13 episódios de «Perfect Harmony» este sábado, 3, a partir das 18h15.

Bradley Whitford, que nos últimos anos se tem afirmado como um dos atores mais versáteis da sua geração em TV, é o protagonista de «Perfect Harmony», uma comédia musical da NBC. A série retrata as desventuras de um antigo professor de música de Princeton numa localidade rural, onde tenta levar um coro às vitórias. Ao seu lado no protagonismo está Anna Camp, mais conhecida pela sua participação na saga Pitch Perfect.

Ao contrário de «Zoey’s Extraordinary Playlist», outra das apostas musicais da NBC, «Perfect Harmony» não teve a mesma sorte e foi cancelada após uma temporada. Apesar disso, a FOX Comedy vai estrear a série amanhã, 3, e não faz por menos: os 13 episódios são exibidos de uma só vez em formato “maratona”!

 

Perfect Harmony: montanha-russa de emoções

Mal começa, «Perfect Harmony» diz logo ao que vem, e sempre a abrir. Embora os episódios sejam relativamente curtos (cerca de 20 minutos), o ritmo da narrativa é acelerado e os acontecimentos sucedem-se sem quebras no episódio piloto. A apresentação é feita a todo o gás o que, em contrapartida, deixa algumas dúvidas em relação ao que a série será capaz de dar nos capítulos seguintes.

Como se costuma dizer, Arthur Cochran (Bradley Whitford) chegou, viu e venceu. De homem amargurado, prestes a cometer suicídio, o viúvo passa a mentor de um grupo de cantores amadores, com problemas na música… e na vida. Além de criar uma rivalidade ainda mais forte com o responsável do coro do principal adversário, o Pastor Magnus (John Carroll Lynch, com cabelo!), Arthur reencontra uma motivação inesperada para continuar a viver.

 

«Perfect Harmony» explora várias emoções, desprendendo-se da rigidez da comédia ou do musical para mergulhar em novos campos. A dor de Arthur mantém-se presente, o luto é feito à boleia da música, mas, ao mesmo tempo, os seus ensinamentos ultrapassam os ensaios e chegam ao coração dos companheiros e da audiência. A pretensa antipatia do protagonista (e não só) funciona com um dos motores do humor, desconstruindo as personagens e os próprios diálogos.

Uma série leve, onde a harmonia do grupo contrasta com o conflito das individualidades. O elenco conta ainda com Will Greenberg, Tymberlee Hill, Geno Segers, Rizwan Manji e Spencer Allport.

 

Texto originalmente publicado aqui

 

Sara Quelhas

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